quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

REVOLUÇÃO VERSUS EVOLUÇÃO

           É comum nos indignarmos com a nossa realidade política, ao ponto de propormos medidas drásticas como um golpe de Estado ou o retorno da ditadura dos militares como soluções possíveis para o problema.
            Porém, a história humana é pródiga de fatos que demonstram que transformações repentinas nas organizações estatais e nas estruturas de poder, as chamadas “revoluções”, não promovem a melhoria repentina de uma sociedade, pois normalmente são realizadas mediante o uso da violência e da manipulação de dados que camuflam os resultados obtidos. Nem as tão alardeadas “revoluções” gloriosa e francesa, não trouxeram mudanças bruscas. Esta última, com os ideais de igualdade, fraternidade e liberdade que inspiram as democracias de todo o mundo, ainda foi seguida por uma ditadura pouco tempo depois. Mais recentemente, as “revoluções” nos países socialistas, mesmo trazendo, em alguns casos, melhorias dos indicadores sociais, suprimiram a liberdade de expressão e conduta.
            Estas recordações nos servem de exemplo, pois se queremos um país melhor e mais justo, vamos fazer a reforma gradual e constante de nossas condutas individuais e, por conseqüência, de nossa vivência coletiva, viabilizando a evolução social.
            A Doutrina Espírita nos orienta que a evolução não dá saltos (Lei do Progresso) e que é fruto de nossas decisões e ações renovadas, a partir do conhecimento de nossa natureza espiritual e essência divina: fomos feitos para o amor, a justiça, a sabedoria e a paz.
            Vamos fazer a nossa parte por um mundo e um país melhores, mudando a nossa conduta egoísta e interesseira e, com a Doutrina Espírita, contribuir para clarear mentes, ampliar percepções, abrir os olhos de nossos semelhantes através do exemplo e da educação. Por que esperar para depois? 2010 é ano de eleições, ótima oportunidade para colaborar mais intensamente neste processo. Ou será que nós também somos do tipo que “não está nem aí” ou que quer, apenas, “se dar bem”?

3 comentários:

  1. POis é, e sua proposta seria todos nós darmos as mãos e cantarmos Kumbayá, certo?

    ResponderExcluir
  2. Caro Anônimo,

    A intenção é que cada um de nós atue na política com rigor moral:não aceitando vantagens indevidas, avaliando o bem comum em todas as tomadas de decisão e, principalmente, colaborar com o processo educacional que mostra as vantagens para a sociedade de agirmos fundamentados no amor ao próximo e na justiça.
    Certamente esta conduta pode ser feita por cada um de nós: espíritas, não-espíritas, candidatos e eleitores.
    Um grande abraço pra você.

    ResponderExcluir
  3. QUERO SÓ CORRIGIR UM PEQUENO TRECHO:APESAR DA SUPRESSÃO DE LIBERDADE,HOUVE REFORMA AGRÁRIA,MELHORIA DE INDICADORES SOCIAIS.CRITICAR O SOCIALISMO TUDO BEM,MAS e o capitalismo?há ditaduras que não melhoram o ser humano,e são violentas.ex:os povos do terceiro mundo.NOSSOS POLÍTICOS,ALGUÉM ADMIRA OS SÓRDIDOS,QUE COM SEUS FINANCIADORES(LATIFUNDIÁRIOS,EMPRESÁRIOS,ETC),NOS SEUS 500 ANOS DE DITADURA CAMUFLADA DE EGOÍSMO?EVANGELHO É A LIBERTAÇÃO,EVANGILIZEMO-NOS.PAZ á todos!

    ResponderExcluir

Sua contribuição será muito bem vinda. Obrigado por participar. Que o Mestre Jesus nos ilumine.