segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A FELICIDADE PODE SER DESTE MUNDO



Já sabemos, pelos ensinamentos de Jesus, que a felicidade não é deste mundo, pois ainda impera em nosso orbe muitas dores e angústias, em decorrência de nosso atraso moral. No entanto, o Mestre Maior nos proporcionou as orientações necessárias para que possamos, algum dia, alcançar o estado de ventura e contentamento perpétuo.

No capítulo V de O Evangelho Segundo o Espiritismo, no tópico “a felicidade não é deste mundo”, os orientadores espirituais nos convidam a refletir sobre os progressos alcançados pela nossa sociedade, indicando-nos que podemos deduzir deles novos e mais fecundos melhoramentos sociais. Além disto, nos alertam acerca da tarefa que a Doutrina Espírita tem de colaborar para o progresso humano.

Através das expressões utilizadas pelos Espíritos esclarecidos na obra citada: melhoramentos sociais e progresso futuro, fica evidente que a evolução esperada alcançará todos os aspectos da vida coletiva, inclusive nas instituições e condutas políticas, que serão transformadas pela ação regeneradora da benevolência e da humildade, na proporção dos nossos esforços em vivenciar a Lei de Amor, Justiça e Caridade.

Cada um que abraçar os ideais do Consolador tem um importante papel a cumprir neste processo de avanços para a transformação moral de nossa casa planetária. Sobre este ponto, os orientadores espirituais nos alertam: “é um dever fazer vossos irmãos participarem dos raios da luz sagrada”. E a forma mais eficiente de cumprirmos este dever é através de uma conduta moralmente digna, consciente e responsável.

No que se refere à participação política, particularmente, não podemos desconsiderar os desvios que se apresentam no caminho, como tentadoras ilusões de cargos, empregos, favores e vantagens, atiçando o orgulho e a vaidade e estimulando a prática das mais diversas iniquidades para satisfação pessoal, em detrimento do bem coletivo.

Em mais este momento de importantes decisões para o nosso país, o período eleitoral, mesmo que ainda não possamos nos considerar, ainda, felizes, faz-se necessária a nossa reflexão para sabermos se estamos cumprindo, fielmente, o compromisso solene com a Bondade Divina, de “preparar, às novas gerações, um mundo em que a felicidade não será mais uma palavra vã”.

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