sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A CONTRIBUIÇÃO DE CADA UM



O pessimismo que algumas pessoas apresentam em relação à política, costuma ser o resultado da forma como se olha para a realidade. Temos o péssimo hábito de ver somente o que falta ser feito, sem observar as conquistas alcançadas.

Ao analisar os índices estatísticos que retratam as características sócio-econômicas nacionais, detectamos importantes melhorias na qualidade de vida, nos últimos 50 anos. Diante de tais conquistas, temos que renovar nossas esperanças para que mais progressos possam ser alcançados, ao invés de, apenas, resmungar pelo que, ainda, não foi possível conseguir.

Esta semana começou a campanha política no rádio e na televisão, período no qual os candidatos tentarão mostrar sua parcela de contribuição para que conquistássemos os referidos resultados sócio-econômicos. No entanto, não devemos nos enganar com a idéia de que as melhorias obtidas foram obras de apenas um governo ou partido.

Sem negligenciar as contribuições dos políticos para os avanços demográficos nacionais, tais conquistas não seriam possíveis sem a adesão dos chamados “indivíduos comuns”, que não possuem cargos ou mandatos, mas resolveram fazer a sua parte para tornar melhor o lugar onde vivem.

Mesmo com a iniciativa de autoridades na formulação de políticas públicas, como esperar avanços em áreas fundamentais, como saúde e educação, por exemplo, sem a participação comprometida dos profissionais, mesmo com dificuldades salariais e falta de reconhecimento? Como esperar melhorias sem a interferência da família, estimulando a criança a estudar, levando-a para tomar vacina, alimentado-a e buscando todas as condições para protegê-la?

Da mesma forma, encontramos atuações positivas de empresários, operários, profissionais liberais, artistas, imprensa, funcionários públicos, missionários religiosos e instituições civis organizadas. São contribuições ativas e conscientes que procuram, ao mesmo tempo, melhorias individuais e coletivas.

Nesta campanha eleitoral, muitos políticos vão querer ser “o pai da criança”, ou seja, responsáveis exclusivos pelas conquistas alcançadas nos últimos anos, exigindo cuidado para que possamos discernir, sem paixões, a contribuição que porventura deram, daquelas que foram divididas entre os membros da coletividade.

Alguns políticos, certamente, colaboraram e continuarão colaborando com ações capazes de melhorar nossa realidade social, mas a contribuição otimista de cada indivíduo continuará sendo fundamental.

Um comentário:

Sua contribuição será muito bem vinda. Obrigado por participar. Que o Mestre Jesus nos ilumine.